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Entre os dias 20 e 22 de outubro de 2011, acontece em Lima, no Perú, o II Congresso e III Encontro Latino-Americano e do Caribe de Psicologia em Emergências e Desastres. O evento é organizado pela Sociedade Peruana de Psicologia em Emergências e Desastres, Colégios de Psicólogos do Peru e Brigadas Azuis.
Para mais informações, veja aqui o blog do evento.
O Sistema Conselhos de Psicologia realizou o Planejamento Estratégico Unificado da Psicologia das Emergências e Desastres em abril de 2011, que definiu os seguintes eixos de trabalho entre 2011 e 2013:
– Incentivar a produção, sistematizar e difundir conhecimento;
– Produzir referências conceituais, metodológicas e tecnológicas de atuação da Psicologia (psicólogos e Sistema Conselhos) em situações de emergências e desastres;
– Acompanhar e intervir em políticas públicas relevantes a partir da contribuição da psicologia em emergências e desastres;
– Promover educação permanente em emergências e desastres e garantir a inserção do tema na formação acadêmica;
– Articular com atores sociais para potencializar a formulação, implantação, monitoramento e avaliação da política pública de defesa civil.
Desde o I Seminário Nacional, foram realizadas diversas iniciativas para avançar no tema das Emergências e Desastres. Entre as mais recentes, estão:
– O V Seminário de Defesa Civil (Defencil) , em 2009, que contou com a participação de psicólogos e estudantes.
– A I Conferência Nacional de Defesa Civil (CNDC), em 2010, resultado da colaboração do Conselho Federal de Psicologia (CFP) com a Secretaria Nacional de Defesa Civil. A participação do CFP no evento foi baseada na busca da vitalidade e exercício dos processos democráticos na construção de uma Política Pública de Defesa Civil.
– A Rede Latino-Americana de Emergências e Desastres já se reuniu na Argentina, Brasil, Cuba e Chile, com propostas de atividades sobre o tema em congressos e eventos, inclusive no Fórum Social Mundial de 2010. O evento vai acontecer novamente em outubro, em Lima, no Peru, durante o III Encontro Latino-Americano e do Caribe em Emergências e Desastres.
– Em 2010 e 2011 foram realizadas as Oficinas de Prática da Psicologia nas Emergências e Desastres, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, com o objetivo de trocar experiências e discutir de maneira organizada as intervenções em curso dos psicólogos e psicólogas com as comunidades afetadas por desastres que abalaram todo o Brasil.
– Em 2011, o I Seminário Estadual de Emergências e Desastres: estratégias latino-americanas de enfrentamento à questão foi uma das iniciativas do CFP, em conjunto com o CRP 16, do Espírito Santo. O evento contou com a participação não só de psicólogos, mas também de profissionais das defesas civis, bombeiros, pedagogos e vários atores que atuam em emergências e desastres.
A psicologia em emergências e desastres envolve cada vez mais profissionais psicólogos, requeridos em eventos adversos que ocorrem em todo o mundo.
Tendo isso em vista, a psicologia brasileira tem buscado espaços para contribuir na política publica de defesa civil construindo, simultaneamente, referências de atuação em emergências e desastres com base na experiência prática e conhecimento teórico sobre o tema.
Os psicólogos e psicólogas devem focar sua atuação profissional nas possibilidades de redução das condições de vulnerabilidade das populações que são mais afetadas por desastres. Isto implica a percepção clara dos riscos a que estas comunidades estão submetidas na relação direta com a incipiente presença de políticas públicas, incluindo-se a defesa civil .
Além disso, os psicólogos e psicólogas deverão colaborar nos processos de organização comunitária e social para o fortalecimento do protagonismo das populações afetadas na definição dos seus projetos de cidadania. Do ponto de vista da intervenção profissional, a psicologia vem acumulando produções e experiências que devem ser consideradas e compartilhadas por aqueles que são demandados a atuar no apoio, por exemplo, às vítimas de desastres.
Mas é importante ressaltar que também deve ser compromisso da psicologia atuar na prevenção de desastres construindo, com outros atores sociais, estratégias de enfrentamento que minimizem danos materiais e humanos. Este pode ser o grande desafio do compromisso social da psicologia.
O Conselho Federal de Psicologia tem tomado iniciativas para um diálogo efetivo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil . Há uma preocupação, no entanto, que a Política Nacional de Defesa civil não esteja submetida ao acompanhamento e participação da sociedade, em todos os níveis. Tal fato distancia ainda mais o Estado das reais necessidades e urgências da população brasileira.